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Outubro Rosa: prevenção do Câncer de Mama na Terceira Idade

A prevenção do câncer de mama é um tema de extrema importância, especialmente para mulheres na terceira idade, um grupo que tem apresentado aumento na incidência da doença. 

O Outubro Rosa coloca em evidência a necessidade de conscientização e cuidado contínuo, pois o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz e qualidade de vida.

Neste artigo, você vai encontrar informações e estratégias práticas para apoiar as mulheres idosas no combate ao câncer de mama. 

Câncer de Mama na Terceira Idade: Por que falar sobre  isso?

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres brasileiras, e a incidência aumenta com a idade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a maioria dos casos ocorre após os 50 anos, e a longevidade crescente faz com que cada vez mais mulheres na terceira idade sejam afetadas.

Além da maior frequência, o diagnóstico em mulheres idosas enfrenta desafios específicos, como sintomas atípicos, barreiras de acesso ao sistema de saúde e dificuldade em aderir ao rastreamento regular. 

Entender esses aspectos é fundamental para construir um plano de cuidado que funcione para essa faixa etária.

Prevenção: o que realmente funciona após os 60 anos?

Muitos mitos cercam a prevenção do câncer de mama na terceira idade, como a ideia equivocada de que exames frequentes não são necessários depois de certa idade. 

Entretanto, a mamografia ainda é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos, e o exame clínico regular deve ser mantido.

Além dos exames, hábitos saudáveis são essenciais para reduzir os riscos: alimentação balanceada, atividade física regular, evitar o consumo excessivo de álcool e cuidar do peso corporal. 

As famílias podem incentivar essas práticas, criando um ambiente que valorize o autocuidado.

Sinais de alerta em mulheres idosas

Na terceira idade, o câncer de mama pode se manifestar com sinais menos evidentes. 

Segundo o Portal Gov.br, quando o câncer de mama já apresenta manifestações clínicas, em cerca de 90% dos casos ele se manifesta como um nódulo palpável na mama, geralmente duro, fixo e indolor. 

Além desse sintoma mais comum, há outros sinais que indicam a possível presença da doença, frequentemente caracterizados por alterações inflamatórias que não melhoram com tratamentos tópicos, como cremes dermatológicos. 

Entre esses sintomas estão:

  • A retração da pele e do mamilo, que dão à mama uma aparência semelhante à casca de laranja; 
  • A saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, que pode até manchar o sutiã; 
  • Vermelhidão da pele da mama; 
  • Pequenos nódulos palpáveis nas axilas ou no pescoço. 
  • Inversão repentina do mamilo
  • Inchaço da mama e dor localizada na região

Conhecer esses sinais aumenta a chance de detecção precoce, o que é crucial para um tratamento bem-sucedido. A escuta ativa da família pode ajudar a identificar mudanças que a própria idosa pode não perceber.

Desafios e barreiras do diagnóstico precoce na Terceira Idade

Mulheres idosas enfrentam obstáculos que vão além do aspecto físico. O preconceito relacionado à idade pode levar à subestimação dos sintomas e ao atraso nos exames. 

Difícil acesso a serviços de saúde e a falta de informação também dificultam a adesão ao rastreamento.

Para superar essas barreiras, é importante que a família implemente um cuidado consciente, incentivando consultas regulares e esclarecendo dúvidas. 

O acolhimento afetivo e a educação em saúde são peças-chave para o sucesso do processo.

O papel da família no apoio emocional e na adesão ao tratamento

O acolhimento familiar influencia diretamente no bem-estar emocional da mulher durante todo o tratamento. Escuta ativa, paciência e compreensão são atitudes que fortalecem a confiança e a esperança.

A família pode organizar redes de apoio, acompanhamentos médicos e até atividades que promovam o relaxamento e o fortalecimento da autoestima. A união nesse momento delicado pode fazer toda diferença para a qualidade de vida da paciente.

Como adaptar a rotina familiar para priorizar o cuidado

Adaptar a rotina para incluir cuidados médicos, acompanhamento de medicação e tempo para repouso é fundamental sem deixar que a autonomia seja perdida. 

Infelizmente, muitos familiares não conseguem tempo para se dedicar ao seu ente querido por conta dos compromissos profissionais. 

Nestes casos, vale a pena contratar um Cuidador profissional que vai ajudar no acompanhamento e adesão ao tratamento. 

Pequenas mudanças no lar, como melhores adaptações para o conforto físico e emocional, também ajudam: lugares para descanso, alimentação saudável disponível e ambientes acolhedores promovem o bem-estar.

Outubro Rosa: vencendo o estigma e promovendo a consciência

O Outubro Rosa é uma campanha internacional criada nos anos 1990 que simboliza a luta contra o câncer de mama. 

Seu início remonta a ações nos Estados Unidos, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure organizou a primeira Corrida pela Cura em 1990, distribuindo laços cor-de-rosa para os participantes. 

Essa campanha popularizou a cor rosa como símbolo universal da conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.

A partir de então, diversas cidades e países passaram a realizar atividades ao longo de outubro para educar e mobilizar a população feminina a respeito da importância do autoexame, das consultas médicas regulares e do acesso à mamografia. 

No Brasil, o movimento ganhou força em 2002, com a iluminação do Obelisco do Ibirapuera em São Paulo, e desde 2008 ações em larga escala promovem debates, mutirões de exames e eventos públicos para fortalecer a causa.

Além de chamar a atenção para os cuidados físicos, o Outubro Rosa tem papel fundamental em derrubar tabus sobre o câncer de mama, especialmente no que toca à terceira idade.

O preconceito por causa da idade que pode dificultar o autocuidado e a busca por diagnóstico. Informar as famílias e a própria mulher idosa sobre a doença é essencial para promover empoderamento, combate ao medo e adesão a tratamentos.

Famílias têm papel estratégico para transformar o Outubro Rosa em um momento real de conscientização e ação. 

Participar de campanhas, discutir abertamente o tema em casa e estimular a ida ao médico são formas que fortalecem a rede de suporte e ajudam a prevenir resultados mais graves.

Importância da rede de apoio na Terceira Idade

A prevenção do câncer de mama na terceira idade é um investimento na qualidade de vida e na dignidade das mulheres. 

Ao entender os riscos, sinais e estratégias de cuidado, as famílias fortalecem seu papel na luta contra a doença.

Para apoio, orientações personalizadas e soluções que facilitem o cuidado na terceira idade, entre em contato conosco hoje mesmo

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