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Os pilares da OMS para um envelhecimento saudável: dicas práticas para a família

O envelhecimento saudável é um direito de todos. O avanço da idade de quem amamos traz uma mistura de emoções: amor, cuidado, mas também medo e dúvidas sobre como proporcionar qualidade de vida verdadeira. 

A dor mais profunda muitas vezes está no isolamento que o envelhecimento pode trazer, afastando a pessoa da participação ativa na família. 

A sensação de perder autonomia, de se sentir invisível, machuca mais do que qualquer mudança física.

Mas envelhecer de forma saudável é possível e deve ser uma celebração da vida, não uma condenação à solidão. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) nos traz um caminho iluminado por pilares sólidos que sustentam o envelhecimento com dignidade e inclusão social. Neste artigo, vamos conhecer esses pilares e mostrar como aplicá-los de forma prática e carinhosa na rotina da sua família.

Envelhecimento saudável segundo a OMS

A OMS entende o envelhecimento saudável como um processo que vai além da ausência de doenças: é a otimização da capacidade funcional para que a pessoa idosa possa realizar as atividades que considera importantes. 

Para isso, a OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) definiram quatro áreas principais de ação na Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030).

Essas áreas criam um mapa para que famílias e cuidadores possam trabalhar juntos, fomentando inclusão social e qualidade de vida para quem envelhece. Vamos ver cada uma delas.

Pilar 1 – Manutenção da Capacidade Funcional Física

Manter a capacidade funcional física é um dos principais pilares do envelhecimento saudável segundo a OMS. 

Envelhecer não significa parar, mas sim adaptar-se e preservar o movimento para viver com autonomia e segurança. 

Dicas pouco conhecidas para promover a mobilidade incluem o uso de exercícios funcionais que simulam atividades do dia a dia, como levantar de uma cadeira, subir escadas ou carregar objetos leves, que ajudam a fortalecer os músculos necessários para tarefas cotidianas.

Outra estratégia valiosa é a prática de atividades que combinam equilíbrio e concentração, como o tai chi chuan e a dança em grupo, que além de melhorar a coordenação motora, promovem a socialização. 

Para prevenir quedas, que são um fator crítico na saúde do idoso, além da adaptação do ambiente, incluir exercícios proprioceptivos e de fortalecimento progressivo também é fundamental.

Ao escolher atividades físicas, é importante adequar o programa ao nível de capacidade de cada pessoa, respeitando limites e variando entre exercícios aeróbicos, de força, flexibilidade e equilíbrio. 

Caminhadas diárias, sessões curtas de alongamento pela manhã e hidratação adequada durante as atividades são práticas essenciais para maximizar os benefícios e minimizar riscos.

Incorporar essas dicas na rotina familiar ajuda o idoso a preservar sua independência e qualidade de vida, coisa que vai muito além do simples exercício — é um investimento em liberdade e bem-estar.

Pilar 2 – Promoção da Saúde Mental e Bem-Estar Emocional

A saúde mental é tão essencial para o envelhecimento saudável quanto a física. Segundo a OMS, envelhecer com bem-estar emocional significa estimular continuamente a cognição e preservar a capacidade de lidar com as mudanças e desafios próprios dessa fase da vida.

Para isso, estratégias pouco conhecidas, mas eficazes, incluem a prática regular de atividades que estimulem o cérebro, como jogos de memória personalizados, leitura interativa e a aprendizagem de novas habilidades — desde tocar um instrumento musical até usar tecnologias digitais. 

Essas práticas ajudam a criar uma reserva cognitiva que protege contra doenças neurodegenerativas.

Outro ponto essencial é o papel das conexões sociais. 

Manter vínculos afetivos profundos e participar de grupos sociais ajuda a prevenir sentimentos de isolamento e depressão, comuns na terceira idade. A escuta ativa, quando a pessoa idosa se sente verdadeiramente ouvida, fortalece a autoestima e o engajamento social.

A saúde emocional também beneficia-se de pequenos momentos diários de relaxamento e atenção plena (mindfulness), que reduzem a ansiedade e promovem equilíbrio. Integrar essas práticas à rotina familiar tem efeito transformador, trazendo mais leveza e alegria para o dia a dia do idoso.

Pilar 3 – Ambiente favorável e seguro

Criar um ambiente favorável e seguro é fundamental para garantir a autonomia e o bem-estar da pessoa idosa. Segundo a OMS, adaptando os espaços domésticos e comunitários é possível prevenir acidentes, aumentar a independência e promover a inclusão social.

No lar, pequenas adaptações pouco conhecidas fazem uma grande diferença: instalar luzes com sensores de movimento, usar tapetes antiderrapantes, organizar móveis para facilitar a mobilidade e deixar objetos essenciais sempre ao alcance são medidas simples, mas eficazes. 

Além disso, espaços sensoriais que suavizam estímulos visuais e auditivos podem reduzir a ansiedade e contribuir para o conforto.

Em comunidades, incentivar a criação de espaços acessíveis, com rampas, bancos confortáveis e sinalizações claras, promove a sociabilidade e o protagonismo dos idosos fora de casa. 

Tudo isso constrói um ambiente onde o idoso não apenas vive, mas floresce, sentindo-se acolhido e valorizado.

Pilar 4 – Participação social e inclusão

A participação social é um pilar vital do envelhecimento saudável segundo a OMS. Muito mais do que estar presente, trata-se de envolver-se ativamente em grupos comunitários, culturais, familiares e sociais, criando sentido e conexão com o mundo ao redor.

Estudos mostram que a participação ativa reduz o risco de isolamento e melhora a qualidade de vida. 

Dicas pouco exploradas incluem a criação de grupos intergeracionais, que aproximam idosos e jovens em projetos compartilhados, como hortas comunitárias, oficinas artísticas e clubes de leitura, estimulando o sentimento de pertencimento.

Incentivar o idoso a assumir pequenos papeis de liderança, participar de eventos culturais e até se voluntariar em ações sociais oferece propósito e autoestima, promovendo saúde mental e física. 

Além disso, algumas atividades adaptadas, como o uso de tecnologias para grupos online, facilitam ainda mais essa inclusão, especialmente para quem tem mobilidade reduzida.

Fomentar esses espaços inclusivos na rotina familiar e comunitária transforma o envelhecimento em uma jornada rica de experiências, vínculos fortalecidos e muita alegria.

Pilar 5 – Acesso a serviços de saúde adequados

O acesso a serviços de saúde de qualidade, contínuos e personalizados é fundamental para garantir um envelhecimento saudável. A OMS destaca que sistemas integrados e centrados na pessoa idosa são essenciais para apoiar a manutenção da capacidade funcional e cuidar das necessidades específicas dessa população.

Além dos tradicionais cuidados médicos, a atenção primária deve ser ampliada para incluir serviços de prevenção, reabilitação e acompanhamento de condições crônicas, por meio de uma abordagem multiprofissional e multidisciplinar. 

Tecnologias como telemedicina, monitoramento remoto e aplicativos de saúde estão revolucionando o acesso, facilitando consultas, orientações e acompanhamento em casa, especialmente para quem tem mobilidade reduzida. Cuidados domiciliares integrados são uma estratégia eficaz para prolongar a autonomia e reduzir hospitalizações.

Para as famílias, entender e facilitar o uso desses recursos faz parte do cuidado que promove a dignidade e qualidade de vida do idoso, criando uma rede de suporte que vai muito além do consultório.

Construindo um Plano Personalizado para o envelhecimento saudável

O envelhecimento saudável, segundo a OMS, é um processo dinâmico que depende da integração de todos os pilares que  citamos aqui.

Para famílias, compreender essa integração é essencial para construir um plano diário que valorize e respeite as capacidades, preferências e limites do idoso.

Frequentemente, a família, sozinha, não consegue colocar em prática todos os pilares, devido à rotina diária. Neste caso, vale a pena avaliar a necessidade de escolher um bom cuidador que possa auxiliar seu ente querido neste processo de envelhecimento saudável. 

Na prática, a integração significa unir cuidados físicos, estímulos cognitivos e emocionais, adaptações ambientais e incentivo à convivência social em um projeto que acompanha o ritmo e as necessidades individuais. 

Por exemplo, após uma caminhada leve (pilar da saúde física), pode-se dedicar um momento para uma conversa estimulante ou um hobby novo (aprendizagem), seguida de um encontro com amigos ou participação em atividades comunitárias (participação social), tudo isso em um ambiente seguro e acolhedor (ambiente favorável), com acompanhamento médico regular e uso de tecnologias para facilitar o cuidado (acesso a serviços).

Essa abordagem integrada amplia a autonomia, reduz riscos e fortalece o bem-estar geral. 

A rotina estruturada e flexível ao mesmo tempo, adaptada ao dia a dia da família e do idoso, promove qualidade de vida e o prazer de viver cada fase com dignidade e inclusão.

Descobrir e aplicar conscientemente os pilares do envelhecimento saudável transforma o cuidado em um ato contínuo de amor e empoderamento, garantindo que cada idoso não só envelheça, mas floresça.

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