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Como identificar os primeiros sinais de Alzheimer

Toda família que tem um integrante idoso, precisa ficar atenta aos primeiros sinais de Alzheimer. Por exemplo, já aconteceu do seu pai ou sua mãe esquecerem algo que você achava impossível eles esquecerem? 

Talvez fosse uma data importante, um compromisso ou até o nome de alguém próximo.

Será que é o primeiro sinal que a doença está surgindo, ou foi apenas um esquecimento natural, daqueles que todos temos de vez em quando? 

O Alzheimer pode começar de maneira sutil, quase imperceptível. 

Por isso, neste artigo vamos falar um pouco de quais são os primeiros sinais que você precisa prestar atenção. Quanto mais cedo você identificar, mais preparado estará para oferecer o cuidado necessário e melhorar a qualidade de vida de quem você ama.

Esquecimento normal ou primeiro sinal do Alzheimer?

Todos nós esquecemos coisas de vez em quando, certo? Quem nunca saiu de casa e voltou correndo porque esqueceu as chaves? Mas, no caso de idosos, a linha entre o que é um esquecimento comum e o que pode ser um sinal de Alzheimer pode ser tênue. 

Esquecer onde deixou os óculos de vez em quando é normal. Mas se seu familiar começa a esquecer coisas que são parte da rotina dele — como o caminho para casa, ou como fazer uma receita que ele prepara há anos — isso pode ser um indício mais sério.

Vamos imaginar uma situação prática. 

Se seu pai sempre foi o responsável por organizar as contas da casa e, de repente, ele começa a se confundir com datas de vencimento, somas simples ou até mesmo onde guardou os recibos, esse pode ser um sinal de alerta. 

É importante diferenciar esses esquecimentos normais daqueles que indicam uma mudança significativa na capacidade cognitiva.

Outro exemplo: imagine que sua mãe sempre foi ótima em reconhecer todos da família. 

Se, de repente, ela começa a hesitar ao tentar lembrar o nome de um neto, isso é algo que deve ser observado com mais atenção. Pequenos deslizes, quando frequentes e recorrentes, merecem ser acompanhados de perto.

A dica aqui é observar a frequência e a gravidade dos esquecimentos. Um evento isolado pode ser apenas um efeito do envelhecimento natural, mas quando episódios começam a se repetir e a impactar tarefas diárias, é hora de procurar um especialista.

Quando prestar atenção em mudanças de comportamento

Outro sinal precoce do Alzheimer que, muitas vezes, passa despercebido, é a mudança no comportamento. 

Pode parecer algo simples, como seu familiar começar a se mostrar mais impaciente ou frustrado em situações que antes ele lidava com calma. A personalidade de alguém, especialmente em idades avançadas, tende a ser relativamente estável. 

Então, quando você percebe que seu pai ou sua mãe, que sempre foi uma pessoa tranquila e otimista, começa a demonstrar sinais de irritabilidade ou tristeza constante, é um indício de que algo pode estar mudando.

Imagine que seu pai sempre foi uma pessoa extremamente organizada e agora você o vê deixando as coisas espalhadas pela casa, ou ele simplesmente perde o interesse em atividades que sempre gostou. 

Esses comportamentos podem ser um reflexo da confusão mental que o Alzheimer provoca. 

Muitas vezes, a pessoa com Alzheimer não consegue expressar o que está sentindo ou processar suas emoções de maneira clara, e isso se reflete em comportamentos mais agressivos ou apáticos.

O fato é que a doença afeta não apenas a memória, mas também como a pessoa interage com o mundo ao redor. 

Ela pode começar a se isolar ou, ao contrário, demonstrar uma dependência emocional mais intensa. Imagine, por exemplo, que sua mãe, que sempre foi independente, agora não quer ficar sozinha de jeito nenhum, mesmo para pequenas tarefas como ir ao mercado ou ao médico. 

Esse tipo de mudança comportamental, especialmente se combinado com lapsos de memória, é um importante sinal de alerta.

No entanto, é importante abordar a situação com muita paciência e compreensão. 

Muitas vezes, seu familiar não vai entender que está agindo de maneira diferente ou que suas reações são incomuns, e a frustração pode ser grande. 

Tente se colocar no lugar dele, entender que a mudança não é intencional e buscar apoio profissional para lidar com essa fase de forma mais leve.

Dificuldades em realizar tarefas cotidianas

Outro dos primeiros sinais do Alzheimer é a mudança significativa na capacidade do idoso de realizar atividades do dia a dia. 

Tarefas que antes eram simples começam a se tornar desafios inesperados e esse é um dos sinais que mais impactam a vida de quem cuida de um familiar. 

Essas mudanças não são apenas frustrantes para o idoso, mas também para os familiares, que precisam estar atentos e, muitas vezes, assumir essas responsabilidades. Essa perda de independência pode ser sutil no início, mas se intensifica com o tempo. 

É importante entender que, na mente de quem sofre de Alzheimer, as etapas de uma tarefa não são tão claras quanto antes. A doença afeta a habilidade de planejar e seguir sequências lógicas, o que dificulta até mesmo as tarefas mais simples, como se vestir ou tomar banho.

Por exemplo, o idoso começa a se confundir com os botões do micro-ondas ou o controle remoto da TV, que ele sempre usou sem problemas. Isso pode parecer algo pequeno, mas se torna um indicador importante de que o cérebro não está processando as informações da mesma forma que antes.

Nessas situações, paciência é a palavra-chave. Ajude seu familiar a concluir as tarefas sem fazê-lo se sentir incapaz. 

Ofereça suporte sem tomar completamente o controle da situação, para que ele ainda se sinta envolvido em suas próprias atividades. Se necessário, considere reorganizar a rotina da casa para facilitar o acesso a objetos e informações, como colocar lembretes visíveis ou simplificar dispositivos e ferramentas.

A cada novo sinal de dificuldade, é importante pensar em como adaptar o ambiente para que o idoso se sinta mais confortável e seguro, preservando o máximo de sua autonomia. Lembrar-se de que essas dificuldades fazem parte da doença pode ajudar você a encarar essas mudanças com mais serenidade.

Desorientação em tempo e espaço

Outro sinal clássico, muito comum, nas fases iniciais do Alzheimer, é a desorientação no tempo e no espaço. 

Aquele familiar que antes sempre sabia exatamente onde estava e para onde ia, agora pode se confundir facilmente, mesmo em ambientes familiares. 

Isso pode acontecer de forma repentina e, muitas vezes, começa com algo que pode parecer pequeno.

Imagine, por exemplo, que seu pai, que sempre fez o mesmo trajeto para a padaria, de repente se perde ou demora muito mais tempo para voltar. Ou sua mãe começa a perguntar várias vezes ao dia que horas são, mesmo que tenha acabado de ver o relógio. 

Essa confusão também pode se estender ao ambiente doméstico, com a pessoa esquecendo onde fica o banheiro ou a cozinha.

No dia a dia de quem cuida de um familiar com primeiros sinais de Alzheimer, essa desorientação pode ser um dos sinais mais alarmantes, pois afeta diretamente a segurança do idoso. 

Uma maneira prática de ajudar é criar referências visuais dentro de casa, como colocar placas com o nome dos cômodos ou objetos em locais estratégicos que ajudem o idoso a se orientar. 

Manter uma rotina clara e simples também pode ser uma forma de minimizar a confusão, garantindo que o familiar esteja sempre em um ambiente organizado e previsível.

Se a desorientação começar a se tornar frequente, é importante considerar a supervisão constante, seja com a ajuda de outros familiares ou até a contratação de cuidadores profissionais. 

Monitoramento mais rigoroso, como o uso de dispositivos de localização, também pode ser uma solução eficaz para evitar acidentes mais graves, como a pessoa se perder fora de casa.

Perda do bom senso 

Um dos primeiros sinais mais preocupantes do Alzheimer é a perda de bom senso ou a dificuldade em tomar decisões que, antes, eram feitas com facilidade. 

Seu familiar pode começar a fazer escolhas que parecem ilógicas ou arriscadas, o que pode ser um choque para quem está ao redor. Esse é um aspecto da doença que pode ser bastante desafiador, porque muitas vezes essas decisões envolvem questões financeiras ou de segurança.

Por exemplo, seu pai, que sempre foi cuidadoso com o dinheiro, pode começar a gastar quantias grandes de maneira impulsiva ou confiar em estranhos para decisões importantes. 

Ou sua mãe, que sempre se preocupou com a segurança da casa, pode deixar as portas destrancadas ou os fogões ligados, esquecendo-se de verificar o que está fazendo.

Essa perda de discernimento acontece porque o Alzheimer afeta a parte do cérebro responsável pelo julgamento e pela tomada de decisões. Situações que antes eram processadas de forma clara e lógica agora podem parecer confusas ou incompreensíveis para quem está sofrendo com a doença. 

No dia a dia, isso significa que o familiar cuidador precisa estar atento não só às grandes decisões, mas também aos pequenos sinais de que o idoso pode estar perdendo sua capacidade de fazer julgamentos adequados. 

Talvez seja necessário ajudar a gerenciar as finanças ou até tomar o controle sobre assuntos importantes que envolvem saúde e segurança.

Conclusão

Quando se trata de reconhecer os primeiros sinais de Alzheimer em um familiar, é essencial estar atento a essas mudanças graduais que muitas vezes passam despercebidas no começo. 

A memória começa a falhar, o comportamento muda, tarefas cotidianas se tornam desafiadoras e decisões antes simples se tornam confusas. 

Esses sinais, embora sutis, são indicativos de que algo mais sério pode estar acontecendo, e quanto mais cedo identificamos esses indícios, melhor podemos intervir.

Lidar com Alzheimer não é fácil, tanto para o familiar que sofre com a doença quanto para quem cuida. Mas é importante lembrar que você não está sozinho nessa jornada. 

Ao compreender esses sinais e buscar ajuda no momento certo, é possível oferecer uma vida mais digna e confortável para seu ente querido. E se em algum momento o cuidado se tornar uma carga muito pesada para carregar sozinho, contar com o apoio de cuidadores profissionais pode ser a solução ideal para garantir que você e seu familiar tenham a tranquilidade que merecem.

Lembre-se: quanto mais cedo os sinais forem reconhecidos, mais cedo você poderá agir e proporcionar o cuidado adequado. Portanto, fique atento, converse com profissionais de saúde e, acima de tudo, ofereça todo o carinho e paciência a quem você ama.

Na Acolhe Vidas, estamos prontos para ajudar sua família, caso venha a se confirmar o diagnóstico. 

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